A Praça Francisco Sá Carneiro, também conhecida como Praça do Areeiro, é uma das mais nobres da Cidade;
a Praça Francisco Sá Carneiro estava rodeada de calçada artística de 1940s e que esta continua a existir nos quarteirões nascente e poente;
o arranjo de superfície feito pelo Metropolitano de Lisboa, em lajes de cimento é árido, visualmente desinteressante e que contribuiu para o aquecimento e impermeabilização do solo;
a zona pedonal da praça é plana e não tem árvores que possam deformar o chão;
uma calçada bem aplicada pode durar anos com pouca manutenção;
se trata de uma valorização artística, histórica e turística da zona.
Os subscritores apelam a que a CML avalie uma opção mista com calçada acessível nas zonas de passagem das pessoas e artística onde ela existia em 1940.
“Relativamente à reclamação apresentada por V. Exas., sobre o assunte em epígrafe, cumpre informar o seguinte:
1. A Praça Dr. Francisco Sá Carneiro tem um carácter de interface rodoviário, o que provoca uma intensa circulação pedonal diária, pelo que, na execução do projeto, foi considerado prioritário o conforto e a segurança dos peões. Efetivamente, esta Praça é muito relevante no tecido urbano da cidade de Lisboa, argumento referido no email, com o qual concordamos totalmente, razão pela qual o projeto contemplou a utilização de um material nobre no pavimento, ou seja, lajes de pedra Azulino de Cascais, não lajes de betão, como é sugerido na reclamação. Este pavimento, apesar de não ser contínuo, promove a circulação pedonal mais confortável pelas grandes dimensões das lajes e o seu acabamento, semi bujardado, diminui os riscos de escorregar.
2. Outro factor que pesou na utilização do Azulino de Cascais, foi o facto de ser uma pedra calcária, natural da zona de Lisboa, resistente e por ser cinzento azulada, proporciona um maior conforto à circulação pedonal, tanto em termos térmicos como de índice de reflexão do que a calçada de vidraço, e sendo uma praça muito exposta e por não ser possível introduzir mais árvores, devido à ocupação do subsolo.
3. Mais se informa que o subsolo da praça está quase todo ocupado por infraestruturas, razão pela qual a base do pavimento tem de ser reforçada, situação que também ocorreria, caso se optasse por calçada, pelo que a infiltração de águas no solo não é possível, a não ser nas áreas de canteiros adjacentes e mesmo assim apenas em alguns pontos.
4. Apesar de pertinente a reclamação em causa e a Calçada Portuguesa ser sem dúvida um fator patrimonial a preservar, foi considerado que nesta Praça, pelas razões anteriormente referidas e por não se localizar no Centro Histórico, se deveria privilegiar a segurança e o conforto da circulação pedonal, adotando-se um material que, não sendo a calçada, pudesse dignificar este espaço de referência da cidade e ao mesmo tempo conjugar um elemento nobre como a pedra com a formalidade conceptual expressa em toda a praça, tanto em termos de edificado como da escultura do Dr. Francisco Sá Carneiro.
Acrescenta-se ainda que este projeto, desde que foi executado em 2004, foi objeto de várias apreciações públicas e aprovado tanto pelo Dr. Santana Lopes como pelo Dr. António Costa, na qualidade de presidentes da Câmara Municipal de Lisboa. “
Os Subscritores requerem à CML que proceda à reparação da estátua das “Três Graças” (faltam as mãos sendo que estas já haviam desaparecido uma vez) e a sua transferência para o jardim central da Praça de Londres, na ponta oposta à estátua de Guerra Junqueiro no mesmo local onde estava a magnólia que morreu há uns anos.
Ficaria virada para a Av de Roma e permitiria enriquecer, sem grande custo nem projecto uma parte nobre na freguesia que está desfeada pelo grande painel luminoso da ATL.
De recordar que no Jardim onde está actualmente esta estátua já existe o conjunto escultórico do antigo cinema Monumental.
Agora que terminaram as campanhas eleitorais das Europeias e Legislativas os abaixo subscritos moradores da freguesia do Areeiro apelam aos partidos que instalaram cartazes e outdoors, na Praça Francisco Sá Carneiro e na Alameda Afonso Henriques que procedam – eles próprios – à sua retirada destes locais que, ademais, são monumentos nacionais e porque agora, além de inúteis, interferem com o “sistema de vistas” desses locais o que viola a Lei 97/88 que prescreve que a propaganda eleitoral não deve “prejudicar a beleza ou enquadramento de monumentos nacionais”.
Saudamos os partidos Aliança, Iniciativa Liberal e Livre por terem removido os seus cartazes na Alameda Afonso Henriques e Praça Francisco Sá Carneiro decorridas menos de 48H sobre as Eleições Legislativas: Bem Hajam por isso. Aguardamos agora que o seu exemplo seja seguido por CDS, PDR, BE e PCP.
Subscrevem: Rodolfo Franco Cláudia Casquilho Ilda Cruz Teresa Sarmento Elvina Maria Reis Rosa Teresa Raposo Cristina Azambuja Pedro Pinto Stela Correia Anabela Nunes Pedro Gaurim Fernandes Ana Benavente Gabriela Lago Zélia Pereira Nuno Miguel Cabeçadas Ana Costa Irene Coelho Zélia Brito Maria Teresa Inglês Agostinho Teresa Aroso Carlos Matias Duarte Amado Joao Santos Silva Maria João Morgado Jacinto Manuel Apostolo Leonor Duarte Fátima Apolinario Monteiro Pedro Gomez Anabela Gouveia Alexandra Maia Mendonça Fatima Lammar Bruno Beja Fonseca José Vieira Mesquita Isabel Gameiro Luiza Cadaval de Sousa Fernando Barroso de Moura Alexandre Ferreira Lima Bastos Dulce Amaral Belicha Geraldes Carla Caló Mariana Bettencourt Francisco Lopes da Fonseca Rui Martins Jean Ricardo Jaime Amores Carlos Alberto Vieira Rute Rodrigues Miguel Ângelo Santarém Eduardo Santos Ferreira Marco Jesus Maria Luísa Lanita Beca Guedes Da Silva Clara Ribeiro Margarida Sousa E Silva Eulalia Justino Maria Adelaide Nogueira Margarida Ferreira da Silva Margarida Reis Paula Oliveira Maria Cortez Caetano Maria Claro Ribeiro Daniel Fernandes 1 amigo em comum Walter Perdigão Lidia Monteiro Ana Teresa Santos João Maria Vilar Paula Alvim Ana Cerqueira João Pedro Araújo Maria Manuela Nobre Eugenia Maria Sobreiro Maria Cristina Lacerda Maria Teresa Castro Ricardo Castro Lourdes Walk Jorge Fernandes Manuela Melo Paulo Silva Margarida Agostinho Susana Castanheira Daniel Varela Gonçalo Azevedo Pedro André Joana Ribeiro Diogo Baptista José Maia de Loureiro Cláudia Maria Amália Parente Julieta Martins Cristina Casaleiro Isabel Martins Rui Dias Maria Lemos Isabel Tomás Amélia Marcos Ana Vicente Joaquim Fonseca Ana Paula Bárcia João A. R. Sovelas Tiago Miranda José Cabrita Patricia Saldanha da Gama Maria Yañez Ana Cristina Martins Paula Chilão Leonor Santa Bárbara Marta Moreira Manuela Paixão Sofia Rita Fernandes Cristina Manuela Silva Fernando De Sousa Ferreira Maria Da Conceiçao Batista Antonieta Soares Ribeiro Miguel Cambão Gonçalo Pousão Rui Pedro da Ponte Antonio Sequeira Catarina Teixeira Carolina Costa Marta Filipe Emanuel Genovevo Costa Vítor Frade Helder Miranda Ruy Redin Nuno Saraiva Rego Pedro Santos João Paulo Marto Pereira Ines Pintado Maury
Agora que se vivem os
derradeiros dias da última Vila do Areeiro é o momento que reunir alguma
informação sobre a Vila Áspera que se vê hoje entre a Rua Margarida de Abreu e
a Avenida Gago Coutinho. Em primeiro lugar, falamos de uma das duas últimas
Vilas Operárias que alguma vez existiram no Areeiro (na Graça e em Arroios eram
muito mais comuns). Estas vilas nasceram nos terrenos das quintas que começaram
a surgir nesta zona na época do reinado de Dom João I e que faziam parte de um
“anel verde” que rodeava e abastecia os mercados de Lisboa e que eram
especialmente numerosas nas zonas de melhores solos e com amplos fornecimentos
de água, conforme sucedia aqui nesta zona do Areeiro.
Pouco,
quase nada, se sabe da Vila das Varandas excepto que dava para a Barão de
Sabrosa, sobre a Vila Aspera, contudo, já se sabe um pouco mais da Vila Aspera:
Data do século XVIII o primeiro grande período de povoamento da zona da Vila
Áspera. São desta épocas a Quinta do Pina (que daria nome ao “Alto do
Pina”), a Quinta do Mendonça, a Quinta do Monte Coxo (que existia em 1989
havendo notícia de um incêndio na RTP e que era fronteira à Rua Alberto
Pimentel e em cujos terrenos seria construído o Bairro Gebalis junto aos
prédios da Cooperativa Portugal Novo), a Quinta dos Passarinhos que tinha
casario na zona do Alto de São João e onde existia o “Retiro Manuel dos
Passarinhos”, a Quinta da Holandesa, que foi fotografada por Arnaldo Madureira,
já em ruínas e cuja população – de maioria hindu – foi
realojada em finais dos anos de 1990 no Bairro do Armador, em Marvila e,
alguma, no Bairro da Gebalis junto ao Portugal Novo, assim como as Quintas da
Noiva, do Pilão e do Pombeiro ou ou de N. Sra. da Conceição em cuja casa
senhorial norte, recuperada funciona hoje a Casa de Acolhimento Para Crianças
Refugiadas e onde em 2010 ainda se viam restos de uma ermida (perto desta
ermida há registos de duas outras a dos Aciprestes (à Fonte do Louro) e a das
Ameias cujas ruínas ainda resistem e que serão, também, da mesma época, ou seja
de começos do século XVIII. Esta quinta teria pertencido a um lavrador de nome
Joaquim Augusto Pombeiro mantendo a tradição de designar estas quintas com o
nome do seu proprietário origina e que a terá construído no século XVIII. As
suas ruínas, designadamente com a zona dos jogos de água ainda hoje podem ser
vistas no parque Urbano do Vale da Montanha. Em praticamente todas estas
quintas durante as décadas de 1980 e 1990 surgiram vários bairros de barracas
que tomaram os seus nomes. A Quinta dos Pacatos, onde está hoje a Rua Abade
Faria seria usada para construir as habitações sociais do Bairro Carmona. Na
Azinhaga Fonte do Louro residem ainda cinco famílias em condição de relativo
abandono de limpeza e cuidados urbanos por parte da CML e da Junta de
Freguesia. No seguimento destas quintas encontramos ainda as ruínas da Quinta
das Olaias ou do Casal Vistoso (onde nasceu a urbanização de mesmo nome) e que
no século XVII pertencia aos Abreus e Castros e por onde terá, alegamente
passado o Rei Dom Fernando II e a condessa de Edla a sua segunda
esposa.
Em finais de 1990 e começos de 2000 começam os realojamentos das barracas
destas quintas agrupadas sobre a designação de “Vale do Areeiro”
sendo os moradores de maioria indiana (especialmente de Diu ou, melhor, de Fudam
no Oeste deste território da Índia Portuguesa) que chegaram a Portugal,
sobretudo, em finais da década de 1970. Em 1991 viviam aqui perto de 1400
pessoas, quase todas em condições muito precárias.
Não longe
destas quintas e muito perto da antiga Estrada de Sacavém (cujos últimos
troços, hoje abandonados e cobertos de vegetação, ainda se observam junto à
Azinhaga da Fonte do Louro) nasceu a Vila Aspera nos terrenos de uma
desconhecida Quinta Aspera situada muito perto da Rua Alves Torgo (troço junto
à Avenida Gago Coutinho no Areeiro). Esta quinta, seguindo a regra das demais,
seria propriedade de uma família Aspera, cujo nome está associado à pequena
nobreza italiana de começos do século XVII da zona de Bergamo e que surge mais
tarde perto de Fuente Arcada, perto de Caceres (Estremadura) e perto da nossa
Serra da Malcata. Hoje a Vila Aspera está dividida em duas metades, separadas
por uma rua a calçada que pertence a dois irmãos espanhóis, descendentes do
antigo proprietário.
Antes de
1959 a zona era abrangida pela extinta freguesia de Beato António a partir do
nome do Convento de São Bento de Xabregas ou “Convento do Beato
António”. Nesse ano a zona foi integrada na freguesia do Alto do Pino e,
em 2012 na nova freguesia agregada do Areeiro. Em 1978 a Câmara Municipal de
Lisboa realizava um levantamento aerotofográfico da zona da Vila constando numa
planta do Instituto Geográfico e Cadastral de 1951. Em 2005
faleceu perto da Quinta Aspera um cidadão cabo-verdiano, na zona da Quinta das
Holandesas tendo então ficado várias pessoas sem alojamento. A barraca que
ardeu estaria “paredes meias” com a Vila Aspera cujos moradores se
queixavam do “ruído” e perturbação constante nessa zona. Em 2008 veio
para aqui a primeira família moldava que, nos anos seguinte, foi seguida por
outras. Em 2013 quase todas as casas eram habitadas ou por reformadas
portuguesas, que viviam sozinhas depois do falecimento dos seus maridos ou por
famílias moldavas. A degradação da Vila era já notória em 2016 tendo a Câmara
Municipal declarado alguns edifícios como “devolutos” e determinado a
necessidade de os proprietários realizarem obras de conservação.
A última habitante portuguesa desta última vila do
Areeiro deixou a sua casa em 2017 para um lar de terceira idade e a outra (Rosa
Ramos) havia falecido pouco antes. Em 2018 a maioria das casas da Vila já
estavam vazias
Actualmente resta apenas um contrato de arrendamento
na Vila Aspera e, mesmo este, está em processo de despejo (contestado pelo
inquilino). As uvas que hoje podemos ver entre as casas são de castas moldavas
e foram plantadas por emigrantes desse país do Leste europeu. A maioria das
famílias moldavas trabalhava no sector da construção civil (os homens) e das
limpezas domésticas (as mulheres). Hoje, apenas passam aqui muito pontualmente,
sobretudo para cuidar da vinha e apenas a igreja evangélica com origem em Minas
Gerais do “Ministério Filhos da Promessa” funciona aqui no mesmo
edifício do antigo restaurante Molha Pão (2009) precisamente onde começa a
localização “oficial” da Vila Aspera, o 346 da Rua Alves Torgo
(antiga Estrada de Sacavém) que é a localização correcta da vila e não a
“Rua Humberto da Cruz” do Google Maps.
É para aqui, e para a zona fronteira da Alves Torgo
que se diz que será o investimento do “The Edge Group” noticiado em
Agosto de 2018 que refere “dois prédios na zona de Alvalade e Areeiro onde
vão nascer apartamentos para habitação” num investimento no Areeiro que
rondará os 35 milhões de euros em 300 casas na forma de “pequenos
apartamentos destinados ao arrendamento de média duração, de um ou dois
anos” e com serviços complementares como limpeza (?) ou ginásio. As obras
devem começar em 2019, assim que estiver concluído o licenciamento (informação
de agosto de 2018).
Chamava-se Rua C, mas o Edital de 29 de Julho de 1948 veio acabar com esta cinzentice e deu-lhe o nome de Avenida de Madrid. Outras colegas cheias de sorte foram a Rua D2, que passou a Rua Cervantes, a F, que ganhou o nome de Edison e a B, baptizada como Vítor Hugo.
Terão estas últimas ganho nomes de homens de grande prestígio internacional, mas foi a Avenida de Madrid que ganhou umas das placas de rua mais bonitas de Lisboa. São únicas na cidade e replicam o estilo das que, a partir dos anos 30, começaram a ser instaladas no centro histórico de Madrid, com pinturas alusivas à história de cada rua. As de Lisboa retratam monumentos madrilenos como a Puerta de Alcalá, o Monumento a Cervantes na Plaza de España, a Plaza Mayor e a Fonte de Cibeles.
Conta-se no grupo de Facebook Vizinhos do Areeiro que as placas terão sido uma doação do Ayuntamento de Madrid e que terão sido inauguradas em meados dos anos 80, na presença do presidente da CML à época, Krus Abecasis, e de um representante espanhol.
Duarte Drago
E, de facto, o nº 18 da Lisboa, revista municipal, de 1986, dá notícia de ter sido “descerrada uma nova placa toponímica” na Avenida de Madrid, na presença do presidente da CML e do alcaide de Madrid. Ficamos sem saber quando terão sido colocadas as restantes placas, mas todos os painéis de azulejo têm a mesma assinatura, “R. Del Olmo”, o que parece confirmar que terão sido uma oferta do Ayuntamento madrileno. A memória dos lisboetas está de parabéns.”
A Junta de Freguesia chegou a ter no seu orçamento uma verba para a reparação do Monumento a Afonso Costa. Aparentemente, terá perdido o interesse nessa reparação e removido o pedido de transferência de competências da CML permanecendo assim nesta autarquia a responsabilidade pelo monumento a um dos maiores políticos da 1ª República Portuguesa.
Os subscritores apelam assim à Câmara Municipal que recupere este monumento na Av Afonso Costa:
1. Repondo as placas evocativas furtadas e o lago com o sistema de circulação de água (resolvendo o problema de transbordo da mesma para o passeio público)
2. Valorizando o espaço envolvente pela adição, nomeadamente, de bancos
3. Removendo os tags do monumento
4. E à Junta de Freguesia: que providencie a limpeza regular do monumento.
De notar que este monumento recebeu um prémio Secil há mais de 25 anos (1991).
Com contributos de Jorge Oliveira, Luis Cavaleiro Madeira, Sara Piloto e Essi Silva Ribeiros
1:07:57: “há uma série de monumentos na freguesia que parecem mal amados (…) o monumento da Afonso Costa que foi oferecido pela Secil e que está completamente ao abandono, grafitado, desfigurado. Precisamos de alguém que dê uma chamada telefonica à Secil e a alerte para a situação e lhes pergunte se não querem recuperar este monumento. Temos também o topo da Fonte Luminosa que da parte de baixo está muito interessante mas do lado de cima é melhor não chegarem lá porque é uma desgraça: os pavimentos estão levantados, pisos desnivelados”
Nuno Dinis Cortiços
1:12:12: “A Fonte Luminosa é um projecto prioritário que foi alvo agora de uma delegação de competências para ser recuperado. O lago está neste momento em recuperação. Falta reestabelecer a parte eléctrica e fazer os testes (…) já foi enchimento do lago e testes nas ligações da energia mas ainda vai demorar algum tempo” (…) “Em relação ao monumento da Afonso Costa vou ver isto com a minha colega Catarina Vaz Pinto (…) é também uma quesão de limpeza (…) vou ver também com o vereador Carlos Castro não me parece que seja algo de complicado de vermos o que vamos fazer”
Vereador José Sá Fernandes
1:09:07: “continuamos com muitos tags e grafitos nas paredes da freguesia e gostaríamos de saber em que ponto está esse malfadado concurso que parece parou no Tribunal de Contas. Chamo a atenção que este tipo de poluição cria insegurança nos mais idosos que quando vêm o espaço publico grafitado e com trotinetes caídas por todo o lado cria um sentimento de insegurança”
Nuno Dinis Cortiços
1:09:52 “estamos com necessidade de recuperar esta situação e de facto tivemos as questões jurídicas que referiu e bem mas a partir de 16 de outubro começámos com as intervenções que neste momento estão a decorrer na Alameda Afonso Henriques (…) a paragem permitiu o alastramento e estamos neste momento a recuperar o tempo perdido. Esperamos a médio prazo ter a situação devidamente sanado”
“Quando era pequena visitava essa casa porque era colega dos filhos (e netos) da quinta. Era lindissima com jardins e aves raras, azulejos, fonte, capela, pérgolas. Andava no Liceu Francês com eles (lembro-me que era a
família Dinis) e mais tarde perdemo-nos de vista.”
2
“Tinham uma alameda ladeada de amoreiras, onde nós miudos íamos ás folhas para os bichos da seda.”
3
“A casa da família era habitada e com capela e ameias, bancos de jardim em azulejo e tudo o resto era antigaoe talvez brasonada (..) era uma casa fidalga. Os pais dos miúdos penso que estariam em África e haveria talvez negócios de família. Os avós e eles e família e empregados eram uns seres doces, amigáveis, simpáticos e aparentemente muito boas pessoas e bastante endinheirados”
4
“na década de 1980 já estava em ruínas e com acampamentos de ciganos”
5
“De acordo com a minha mãe, que tem 79 anos e veio viver para esta zona com 3 anos, em 1941, toda a zona da João do Rio para cima eram quintas com hortas onde ia passear com o avo”
6
“A casa habitada por caseiros na década de 1960 (anexo) junto à capela”11
Os subscritores apelam à CML que quanto à Praça Francisco Sá Carneiro atente às seguintes situações:
1. A instalação luminosa na Rosa dos Ventos com cesto de gávea da torre do Arqt Luís Cristino da Silva (1938) foi devidamente licenciada pela CML? (aparentemente: sim dado que respeita a instalação original)
2. A manutenção do espaço verde do separador central
3. A estrutura em cimento do monumento que está com fungos que, a prazo, podem comprometer a sua solidez
4. O piso em cimento (lado Alm Reis) está quebrado em vários (estacionamento recorrente de veículos e inadequação do piso aos mesmos)
5. As obras dos cais do Metro tardam em começar e as escadas estão a acumular lixo
6. O piso está muito degradado (calçada e betuminoso)
7. As guias para cegos nas passadeiras junto à Gago Coutinho continuam mal direccionadas
8. As caravelas das torres junto à Almirante Reis continuam desaparecidas
9. As arcadas junto à Gago Coutinho estão plenas de dejectos de pombos e pastilhas elásticas
10. A lanterna da década de 1940 da torre na Padre Manuel da Nóbrega continua sem a porta de acesso (desde as obras)
11. Junto à praça de táxis encontra-se uma rampa de cimento feita por desconhecidos
12. Junto ao hotel da João XXI encontramos um segmento de piso a cimento
13. Algumas árvores mortas não foram, ainda, substituídas e outras têm tutores mal cuidados
Assim sendo, recomendamos à Câmara Municipal de Lisboa que adicione esta central Praça do Areeiro (e importante símbolo da Arquitectura Modernista dos anos 40-50) ao Programa “Uma Praça em Cada Bairro”, com urgência, e resolvendo as situações acima listadas por forma a devolver a esta Praça a dignidade que ela merece.
Subscrevem: Jorge Oliveira
Nuno Dinis Cortiços
Cláudia Casquilho
Luis Seguro
Anabela Nunes
Patrícia Matos Palma
António Aguiar Costa
Elsa Felizardo
João J Martins
Alexandra Rodrigues
Ana Costa
Fernando Faria
Cristina Azambuja
Mira de Lacerda
Mariana Bettencourt
Carla Caló
José Pedro Leitão
Elsa Felizardo
Emilio Santos Pinto
Porfírio Sampaio
Bruno Beja Fonseca
Alexandra Maia Mendonça
Tiago Leitão
Francisco Lopes da Fonseca
Ana Paula Sampedro
Jacinto Manuel Apostolo
Nuno Franco Caiado
Gonçalo C. da Silva
Catarina Coelho
João Girbal
Maria Claro Ribeiro
Celestina Costa
Cristina Milagre
Alexandre Manuel Prata da Silva
Rui Fragoso
Isabel Da Costa Correia
Graciano Venâncio Morais
Margarida Reis
Walter Perdigão
Isabel Athayde E Mello
Catarina Coelho
José Albano Figueiredo
Humberto Gaspar
Maria Fernanda Moura
Pedro Morgado
Cristina Casaleiro
Sofia Carvalho Coelho
Eduardo Pessoa Santos
Pedro Correia
Sónia Maia
Leonor Braz Teixeira
Paulo Silva
Fernando Mora de Oliveira
Simão Farias
Pedro Melro e Silva
Bruno Peres
Miguel Jorge
Gonçalo Vitorino
Rui Pedro Henriques
Alexandra Galha
Luis Rego Carneiro
Alexandra Amaral
Miguel Varela
João Leonardo
Filipe Ruivo
Antonio Sequeira
Margarida Soares
Paula Cristina Santos
Luis Miranda
Questões repetidas em AF:
“5.Praça Francisco Sá Carneiro: A manutenção do espaço verde do separador central já está na Junta? As obras dos cais do Metro tardam em começar e as escadas estão a acumular lixo: Podem limpar? As guias para cegos nas passadeiras junto à Gago Coutinho continuam mal direccionadas: Podem corrigir? Junto à praça de táxis encontra-se uma rampa de cimento feita por desconhecidos: Podem corrigir?”
1ª resposta da Junta: “5-A) O espaço ainda não foi entregue à JFA.
B) Desconhecemos. A última informação era o início em junho corrente. As escadas pedimos autorização ao Metro para limpar e aguardamos.
C) Vamos comunicar à CML sobre as guias dado ter sido esta a responsável pela obra.”
> Ainda está com a CML: Compreendo. Então é ela que tem limpo o espaço verde e assegura a rega: registado. Quando espera a Junta receber essa delegação de competências e o que tem feito para este processo seja, finalmente, concluído?
> O lixo acumula-se: Se as equipas da Junta descerem a escada e recolherem lixo certamente que ninguém lhes dará ordem de prisão… Sugiro que o façam já que a própria imagem da freguesia (e da Junta) que está assim em causa. Nota: os vossos serviços de limpeza têm uma boa imagem! Importa não a erodir…
Ao que sei são as Juntas que têm corrigido algumas guias (Alvalade, p.ex.). Noutros casos a CML (as que estão em garantia de obra?…) de qualquer forma é algo a que a Junta pode certamente adicionar pressão Quanto à rampa de cimento: algo a comentar?
2ª resposta da Junta: “A) A Praça Francisco Sá Carneiro não será alvo de delegação de competências, permanecendo na esfera da CML. B) Não iremos colocar os trabalhadores numa situação de risco. O espaço não é da competência da JFA. Continuaremos a insistir numa resposta do Metropolitano de Lisboa. C) As guias para cegos serão corrigidas em breve pela JFA. D) A JFA não fará obras de requalificação de um espaço público para o qual não tem competência. Esta permanecerá da CML, que assim decidiu recentemente, pelo que caberá a esta esse encargo.”
Enviada a 3.Jan.2019 (CML):
“Em relação à alteração de fachada das torres da Praça Francisco Carneiro: http://vizinhosdoareeiro.org/praca-francisco-sa-carneiro-varias-situacoes/ (ponto 8) já estão em condições de responder?
Actualização da CML de 28 de Março: “Encarrega-me o Senhor Vereador Manuel Salgado de acusar a receção do e-mail acima mencionado, o qual mereceu a nossa melhor atenção, e enviar em anexo o OF/229/GVMS/CML/19 em resposta ao mesmo”